30 dezembro 2011

Despedida e chegada

Um ano indo e outro tão perto de chegar. E cá estamos nós no cenário da VIDA. A gente sorri, chora, tropeça algumas vezes... Se não está bom, podemos mudar o rumo da nossa história! O que fazer para que o melhor aconteça? Como conseguir a mudança desejada?

O tempo é de colher vitórias. O tempo é de colocar óculos na ESPERANÇA para que as oportunidades de amadurecimento, alegrias e crescimento sejam aproveitadas.

É hora de acertar. Temos a chance de consertar nossos erros e recomeçar. Temos que perdoar e nos perdoar. Tenha coragem! Tenha fé! Deixe sua força interior vibrar.

Tome posse destas palavras: os obstáculos enfrentados até aqui foram úteis para nosso crescimento. Diga: eu sou responsável pelos meus atos. Eu decidi mudar. Eu decidi me reconciliar com a PAZ.

Tenha sonhos. Faça planos. Não desista de ser feliz!

E que o arquiteto do Universo (Deus) seja consultado em todos os momentos.


FELIZ ANO NOVO!


25 novembro 2011

Drogas: Comunidade Terapêutica completa dois anos em Campos


A dependência química é um problema que se alastra em nossa sociedade. Só não percebe quem vive "no mundo da lua". Homens e mulheres de diferentes faixas etárias estão prisioneiros do vício. Todos os dias os telejornais noticiam violência e outros crimes que têm a droga como "personagem".

Dia 30 de novembro, a Comunidade Terapêutica Élcia Barreto Soares (CTEBS), em Campos/RJ,  completa dois anos de atividades para libertar mulheres das drogas. O trabalho é feito por missionários da Junta de Missões Nacionais, tendo o apoio de Associações e Igrejas Batistas. Um culto em ação de graças será realizado dia 03/12, às 17h, na sede da CTEBS.

Meu abraço aos que estão empenhados nesta causa: missionários, pastores e voluntários.

Eu creio em milagres! Afinal o meu Deus é o Deus do impossível.



04 outubro 2011

Dia cinza?

Foto: Fátima Nascimento

















Mesmo em dia cinza

Tem cor vibrante
Dentro de mim

É uma luz teimosa
Que bom!

Ela é temperada pela esperança
Sempre ela a me socorrer...

O  meu Deus é soberano
Em mim

(Fátima Nascimento)


01 setembro 2011

Flores e armas

Fátima Nascimento

Parece que foi ontem que usei este espaço para relembrar o ataque às torres gêmeas do WTC, nos Estados Unidos, ocorrido em 11 de setembro de 2001. Durante muito tempo teremos a imagem daquela tragédia em nossa memória e seremos compelidos a falar no assunto em protesto contra tamanha barbárie, ignorância e desrespeito à vida alheia, especialmente se considerarmos que inocentes foram vitimas no atentado.

Aquele foi um ataque terrorista. Mas em nosso dia a dia temos outras formas de ataques cruéis que quando não ceifam vidas, destroem sonhos e sufocam a esperança. Roubos seguidos ou não de morte, violência sexual, violência doméstica ou mesmo furtos pequenos deixam transparecer nossa impotência diante de um poder paralelo ao considerado poder oficial.

Temos policiais legalmente armados e bandidos ilegalmente armados. Temos o direito de ir e vir garantido na Constituição Federal e ruas em que somos impedidos de trafegar sem autorização dos "chefes" do local. Há pontos na cidade em que as vias urbanas estão cheias de buraco, paralelepípedos estrategicamente retirados e amontoados com o objetivo claro de dificultar o acesso da polícia e de quem mais não for bem-vindo. O poder público – dedução lógica – finge não ver ou perceber a intenção.

Agora me resta dizer que um novo mês chegou. Não é o mesmo setembro do ano passado. Haverá lembranças de setembros anteriores, mas este mês agora é que vale. Temos que encarar desafios, superar obstáculos, passar pelos espinhos pra chegar às flores. E os espinhos ajudam a valorizar o que está no topo.

Desejo flores pra amenizar as dores e alegrar os dias. Desejo o sol pra mostrar que um novo dia começa. Desejo a lua pra repousar e sonhar. Desejo o vento pra varrer o medo e renovar a esperança. Desejo não parar de desejar.

15 agosto 2011

Borboletas

                                                          Foto: Fátima Nascimento

















"Borboletas me convidaram a elas.
O privilégio insetal de ser uma borboleta me atraiu.
Por certo eu iria ter uma visão diferente dos homens e das coisas.
Eu imaginava que o mundo visto de uma borboleta -
Seria, com certeza, um mundo livre aos poemas (...)".
(Manoel de Barros)

06 julho 2011

Superação

                                          Foto: Fátima Nascimento


A esperança deve se sobrepor a dor.



04 julho 2011

O mar preto e branco

















No mar
lá vai o menino
Sua cor, sua graça

Segue, criança
O mar é imenso
A vida, uma dádiva

Colore seu caminho
Põe o verde
Não despreze o branco

De Paz e Esperança
Sempre necessitamos.

(Fátima Nascimento)


26 maio 2011

Balada Curta na AIC

Quem estiver em Campos/RJ neste fim de semana tem a chance de prestigiar o Balada Curta na Associação de Imprensa Campista, em Campos. Será dia 28/05 (sábado), a partir das 19h. Entrada gratuita. Realização: Coletivo de Prática Audivisual da Associação de Imprensa Campista (AIC). 


O primeiro Balada Curta aconteceu no dia 19 de março. Os registros em fotos e vídeo estão no Blog da AIC: www.associacaodeimprensa.blogspot.com


Veja abaixo o que tem na programação.




20 maio 2011

O que podemos fazer?

Um tema que chama muito minha atenção é a dependência química. A quantidade de jovens que destroi suas vidas com o uso de entorpecentes é alarmante. A sociedade precisa acordar para esta realidade e apoiar práticas/ações que objetivam recuperar homens e mulheres em tratamento para livrarem-se do vício.

Não é clichê a frase "droga gera violência". É real. Não é problema apenas do dependente e de sua família. Afeta todos nós. Se você tem filhos, converse com eles. Não deixe que um traficante seja o pai adotivo.



16 maio 2011

Boa pedida!

O educador e escritor Hélio de Freitas Coelho convida para uma programação bem bacana que será realizada esta noite (16/05), às 18h30, na Academia Campista de Letras, em Campos dos Goytacazes/RJ. Quem por lá estiver, certamente vai se encantar. Veja abaixo o convite.

12 maio 2011

Um viva às perguntas!


Se são as perguntas que movem o mundo, interrogações representam mudança. Quando buscamos as respostas, nos movimentamos. Vamos ao encontro das soluções. Quando encontramos o que desejamos ou estamos perto disso, vem uma nova indagação. O ciclo se repete.

Seres desejantes, pensantes, inquietos – antes assim. Prefiro a atitude à covardia; prefiro o erro na busca do acerto à inércia pelo medo de errar. Sou errante. Sou amante do sol, da lua, da constelação. 

Tenho sede de verde, fome de fauna. Sou sol e chuva, nuvem e vento, ar e pó. Poeira que se esvai, pedra que fica. Sou água na correnteza de cada dia. Nascimento diário.

13 abril 2011

Força oculta

                                                                        Foto: Fátima Nascimento















o olho busca
há medo e sonho
a esperança teima
e fica

nas mãos, a lida
jaz fechadas pra dor

quer-se o riso
desgosto pelo pranto

na lembrança,
o canto mudo
de ancestrais.

(Fátima Nascimento)

Obs.: Imagem da peça "Ondas da Liberdade" encenada pelo Grupo Teatropoesia Azevedo Cruz.

25 março 2011

Visão

                                                                                                Foto: Fátima Nascimento



















o olho que vê
espreita
o outro

somos vistos
nem sempre sentidos

humanos
desumanos

riso
pranto
choro

vida à deriva
ou não

leme na mão
(melhor)

somos como barcos
na imensidão das águas
ou ancorados no chão


(Fátima Nascimento)
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16 março 2011

Nova idade

Esta semana inaugurei uma nova idade. Foi no dia 14 de março. Promovi uma comemoração bem diferente da de anos anteriores (geralmente não há festa). Fui ao encontro de pessoas queridas e festejamos a vida e a esperança que nos move. Momento ímpar: oração, louvores em agradecimento a Deus, bolo, refrigerantes e até bolas de soprar e chapéus - os dois últimos foram surpresas.

Sou grata a Deus pelos anos de experiência que estão acumulados em mim. E meu desejo é que esta bagagem seja fonte de sabedoria; que o aprendizado permita que eu erre menos; que eu não queira uma felicidade sozinha, mas acompanhada de amigos, amor e familiares.

Em tempo de redes sociais, recebi inúmeras mensagens carinhosas no Orkut e Facebook, além de torpedos e telefonemas.

Tanto a agradecer... Obrigada, Senhor Deus!

Compartilho, abaixo, com os leitores do Verbo Solto um texto da escritora e poeta Cora Coralina, com sábios conselhos de uma mulher que publicou seu primeiro livro aos 76 anos de idade.


De Cora Coralina:
"Eu não tenho medo dos anos e não penso em velhice. E digo pra você, não pense. Nunca diga estou envelhecendo, estou ficando velha. Eu não digo. Eu não digo estou velha, e não digo que estou ouvindo pouco. É claro que quando preciso de ajuda, eu digo que preciso.
Procuro sempre ler e estar atualizada com os fatos e isso me ajuda a vencer as dificuldades da vida. O melhor roteiro é ler e praticar o que lê. O bom é produzir sempre e não dormir de dia.

Também não diga pra você que está ficando esquecida, porque assim você fica mais. Nunca digo que estou doente, digo sempre: estou ótima.

Eu não digo nunca que estou cansada. Nada de palavra negativa. Quanto mais você diz estar ficando cansada e esquecida, mais esquecida fica. Você vai se convencendo daquilo e convence os outros. Então silêncio!

Sei que tenho muitos anos. Sei que venho do século passado, e que trago comigo todas as idades, mas não sei se sou velha não. Você acha que eu sou?

Posso dizer que eu sou a terra e nada mais quero ser. Filha dessa abençoada terra de Goiás.

Convoco os velhos como eu, ou mais velhos que eu, para exercerem seus direitos. Sei que alguém vai ter que me enterrar, mas eu não vou fazer isso comigo.

Tenho consciência de ser autêntica e procuro superar todos os dias minha própria personalidade, despedaçando dentro de mim tudo que é velho e morto, pois lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes. O importante é semear, produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade. Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça. Digo o que penso, com esperança. Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor.
Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende".


(Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas. Nasceu em Goiás, em 20/08/1889. Faleceu em 10/04/ 1985, aos 96 anos. Primeiro livro publicado aos 76 anos de idade).


10 março 2011

Bichos do “meu quintal”

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Esta rolinha bateu no vidro da janela e ficou um tempo em repouso pra se recuperar. O barulho da batida chamou minha atenção. Fui ver e não perdi tempo: registrei o acidente de percurso.

Mais fotos do ensaio “Bichos do meu quintal” você vê AQUI.

02 março 2011

Não custa perguntar

Se eu deixar um dicionário sobre o criado-mudo ele vai passar a falar?

* Da série perguntas bobas.


28 fevereiro 2011

Nossa missão




A música acima é uma oração que devemos fazer todos os dias. É um louvor que me emociona porque toca a minha alma, como um sacramento, um juramento, uma missão. Ouça, quebrante-se...

Faça a diferença neste mundo em que o individualismo é crescente e o ter tem superado o ser.

17 fevereiro 2011

Marcas do tempo


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Não importa qual asilo de idosos, nele sempre haverá homens e mulheres que têm na face e na fala a marca do tempo. Não faço referência apenas às rugas ou à voz cansada, mas também a calos na memória e frases desconexas. Um deles se aproximará e contará uma estória que você não vai entender. O jeito é fingir-se cúmplice de cada palavra balbuciada sofregamente.

Estive num destes locais que abriga personagens da vida que parecem esperar calmamente pela morte. Dá pra se "ver" anos adiante e ter receio do que o tempo fará conosco. Aos 19 anos visitava com frequência os idosos dum outro asilo. Naquela época, talvez por estar mais longe da velhice, tinha um olhar diferente. Via naqueles senhores e senhoras as figuras de meus avós e não a mim em um futuro.

Adélia Prado em "O tempo", escreveu: "(...) além de velha pecava pela rejeição de sua velhice e pecava feio, aumentando-se por conseqüência e castigo em mais velhice e mais feiúra". Não rejeitar a velhice deve ser fundamental para que ela chegue moderadamente. É como se aceitar de forma gradativa. Ver as mudanças no corpo, na disposição física como reflexos do amadurecimento ou uma conseqüência natural às pessoas que acumulam anos à existência.

Assistindo a uma entrevista do grande poeta Manoel de Barros, concedida aos 90 anos, nutri o desejo de alcançar a sua idade com a mesma lucidez, sapiência e espírito jovial que ele mantém. Invejei – no bom sentido – a sua pureza. Como um homem, aos 90 anos, permanece tão lindamente puro? Não há rastro de contaminação de sentimentos, parecem inexistir pecados velados.

Embora nonagenário, Manoel de Barros tem o olhar de uma criança e suas palavras expressam este enxergar diferenciado. Encanto-me com seus poemas cheios de poesia. Ele ensina que "(...) as folhas das árvores servem para nos ensinar a cair sem alardes".

Se eu chegar ao clímax do amadurecimento etário, Deus permita que seja capaz de despertar em quem estiver por perto um encantamento, senão igual, ao menos semelhante. Aí poderei dizer que eu e o tempo caminhamos lado a lado e que suas marcas não me foram letais.

(Fátima Nascimento)

12 fevereiro 2011

Contos que conto

Felicidade pra presente
"O céu estava vestido de azul. As ondas do mar iam e vinham num mesmo ritmo, com calma. Uma brisa suave diferia muito da ventania que levantou a areia no dia anterior. A antítese era Leopoldo. A cada dois minutos conferia no relógio o tempo que faltava pra revê-la. A ansiedade crescia à medida que as lembranças pareciam ganhar vida (...)".


A história completa você acompanha no Verbo Solto em Contos
Clique aqui e leia. 

11 fevereiro 2011

Liberdade aos passarinhos

A prisão dos pássaros me incomoda, mas nem sempre foi assim. Tive passarinhos engaiolados quando criança e o passatempo de meu avô era "cuidar" desses bichinhos em gaiolas e manter alçapões no quintal pra aumentar a criação. Naquela época eu não tinha uma opinião formada sobre a limitação que era imposta aos pássaros. Hoje mais consciente e valorizando a liberdade do ir e vir, não ouso prender estes seres.

Prefiro passarinhos livres. Quero-os cantando, colorindo árvores, fiações e o céu. Um "querer" sozinho não pode muito, mas pode ser o começo de uma revolução nos pensamentos e atitudes. Foi assim em Fortuna de Minas, município de Minas Gerais. Uma história que vale a pena contar e vivenciar.

A população de Fortuna de Minas, após o trabalho de conscientização iniciado por um morador, desengaiolou os pássaros. A natureza deu-lhes morada nas árvores e até os postes (obra dos homens) servem de hospedagem, com ninhos contrapondo-se ao concreto.

Pássaros livres para acasalamento, livres para construir seus ninhos e buscar seu alimento. As gaiolas ficaram vazias. Fora delas estão os pássaros de Fortuna de Minas e também os homens que têm a riqueza dos pássaros. A cantoria afinada ganhou volume com o nascimento de novas aves e mais inspiração.

Assim como o poeta Manoel de Barros, eu quero "a palavra que sirva na boca dos passarinhos". Atrevo-me a afirmar que a palavra liberdade é uma delas.


* Texto inicialmente publicado no Jornal Monitor Campista em 20/05/2008.

08 fevereiro 2011

Contos que conto

Abaixo do céu
"Todos os dias ele olhava o céu e franzia a testa como quem força a visão. Em seguida voltava pra dentro de casa. A cena era vista pela manhã, tarde e noite. Havia uma curiosidade entre a vizinhança: o que tanto ele via ou queria ver? Os vizinhos especulavam sobre o assunto (...)".


Quer que eu lhe conte toda a história? 
Veja no VERBO SOLTO EM CONTOS. 
Clique aqui e acompanhe.

07 fevereiro 2011

"Vitrine" negativa no Detran de Campos

Recentemente fui ao posto do Detran no Shopping Estrada, em Campos/RJ, para providências quanto à renovação da Carteira Nacional de Habilitação. A prestação do serviço não foi ruim, nem o atendimento. O que chamou minha atenção negativamente foi o estado de conservação de dependências do Departamento de Trânsito. Um aspecto sujo e desorganizado.

Uma pintura nas paredes, pelo menos, faz-se necessária. Vale lembrar que pagamos taxas pra renovação da CNH e outros serviços. O ambiente também não está bom para os funcionários que ali trabalham.

Não basta montar e estruturar um lugar, tem que haver manutenção e adequação às novas necessidades.

30 janeiro 2011

Medo de jacaré?

                                                                                               Foto: Fátima Nascimento

Na estrada da nossa vida há ocasiões (geralmente não poucas) em que ficamos um tanto desestimulados. Dá vontade de ter um botãozinho em nós que nos faça hibernar, como que numa desligada de motores para repouso e fuga dos problemas.

Saber quando avançar, recuar, esperar, agir/reagir é importante, mas nem sempre temos a certeza quanto ao que fazer. O bacana é não deixar de acreditar em nossa capacidade de mudança, transformação e manter acesa a luz da esperança, perseverando na busca pela realização de nossos desejos salutares.

Roberto Shinyashiki, médico psiquiatra, fez uma comparação interessante. Ele disse:

"Quando os jacarés aparecerem em seu caminho, resista à tentação de desistir da sua travessia.  Olhe bem para eles e verá que são troncos velhos e inofensivos, incapazes de fazer estrago em sua vida (...). O medo imaginário é apenas um tronco parecido com um jacaré".

Encarar desafios e vencê-los deve se tornar um hábito. Mas só consegue isso quem enfrenta seus medos.

Boa nova semana!
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Encontro

Quando a poesia me encontra,
fazemos rimas
e cantamos
sem perder o tom
Desafino sem ela

(Fátima Nascimento)

22 janeiro 2011

Paz

brancura de nuvem
algodão macio
torrente de sol
até na noite

(presença em mim)

17 janeiro 2011

Sonhos

Há músicas que nos dizem tanto que sempre que as ouvimos nos emocionamos. Uma música que me embala é a que está no vídeo abaixo. A canção "Sonhos", de Sérgio Lopes. Convido você a ouvi-la. Que possamos ter força e fé para realizar nossos sonhos. 




11 janeiro 2011

Os dias correm

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Um novo ano. A idéia do novo nos cobra mudança, transformação. Janeiro já vai. E como vai... O dia parece ter pernas e corre alucinadamente como um atleta numa disputa olímpica. Nós somos participantes nesta corrida com o tempo. Ele tem pressa! Muitas vezes parece nos faltar fôlego pra acompanhar o ritmo que ele nos impõe.

Mas não quero encher a bola do tempo e menos ainda a do calendário atual. Vou pegar carona no dito pelo poeta Carlos Drummond de Andrade: “É dentro de você que o ano novo cochila e espera desde sempre”.

É tão bom saber que não dependemos de calendário pra iniciar a mudança dentro de nós. Fazer o novo acontecer em nossas vidas depende do nosso primeiro passo; depende de decisões pessoais; depende do querer; do arregaçar as mangas, não importando em que mês se está.

Sou avessa a formalidades quando o assunto é renovação de atitude. Tem que ser já! Burocracia demais coloca nossos projetos na gaveta e nossos sonhos correm o risco de adormecer. A formalidade congela nossa emoção e a razão fica exausta. Sem emoção e garra não há projeto que alavanque e não há tempo que baste para a concretização do sonho.

Drummond dá a dica: “Para ganhar um ano-novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente”.

Sigamos o conselho do poeta.

10 janeiro 2011

Bichos do “meu quintal”

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Quem disse que os pardais não são belos?
Clique AQUI pra conferir outras fotos deste ensaio fotográfico.

09 janeiro 2011

Bichos do “meu quintal”

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Na série Bichos do "meu quintal” é difícil resistir aos bentevis. Eles estão sempre ao redor de casa. Este aí delicia-se com o sol da manhã de domingo, na laje da casa vizinha.

Quer ver mais fotos deste ensaio fotográfico? Clique AQUI pra conferir.

05 janeiro 2011

Harmonia

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O velho no novo
memória de presente
no hoje
Recife Antigo em Recife
história viva
que encanta.

(Fátima Nascimento)

Nota: Quando estiver em Recife, Pernambuco, não deixe de visitar a parte chamada Recife Antigo, onde há  exemplares da arquitetura civil, militar e religiosa remanescentes do século 16 ao 19.



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03 janeiro 2011

Moldura do olhar

                                             Foto: Fátima Nascimento

Registro feito na praia de Atafona, em São João da Barra/RJ, em 2003.
Veja AQUI  mais fotos do ensaio fotográfico "moldura do olhar".

02 janeiro 2011

Bichos do “meu quintal”

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Pra ver mais fotos deste ensaio fotográfico clique AQUI.


“(…) Seus pios enramados
de muito se sonhar
vêm ferir sobre mim
com um ar de triste ar (…)”.

- Manoel de Barros -

Humana

Há momentos em que o cansaço, a decepção, o "não dar conta" sufocam... Nessas horas, eu saio de dentro de mim e esbravejo. E a ves...